sábado, 27 de julho de 2013

Filme: "Charada" de Stanley Donen









Cena em que a personagem de Hepburn é atacada com
fósforos por um dos membros da quadrilha.
Audrey Hepburn, Givenchy e uma boa dose de suspense parecem os ingredientes perfeitos para um filme. A receita para "Charada", dirigido por Stanley Donen e com roteiro de Peter Stone, também não é diferente.

Regina Lampert (Hepburn) está prestes a se divorciar de seu marido, quando esse misteriosamente é assassinado em um trem após sacar todo o dinheiro da conta do casal (uma quantia de 250 mil dólares). De volta á Paris, onde morava com o falecido esposo, Reggie descobre que o mesmo e mais quatro homens eram ladrões de uma quadrilha, e que agora os membros remanescentes estão interessados no dinheiro, e acreditam que este esteja com Regina.

Em um jantar num barco, o personagem de Cary Grant
revela mais uma de suas identidades à Regina, que
pensa se deve ou não confiar nele.





Regina, que não sabe o paradeiro da grana, ainda conta com a ajuda de um homem chamado Peter Joshua (Grant) que também está interessado no dinheiro. Joshua diz que o marido de Regina deve pagar uma dívida com ele. Ao desenrolar da trama, o personagem de Grant muda de nome várias vezes, pondo a confiança de Regina em dúvida, mas não destruindo a forte atração que ela sente por ele.





Cena do jogo da laranja.
O filme ainda conta com uma charmosíssima atuação de Walter Matthau, do qual virei fã por "Flor de Cacto". Cary Grant é Cary Grant, absolutamente maravilhoso em todo filme em que atua, mesmo sendo eu suspeito para falar dele. Quando à Hepburn, o que dizer da tia Hepburn? Audrey está simplesmente incrível em seus Givenchys e seu charme e talento, sou suspeito para falar dela. Aliás, sou suspeito para falar desse filme, porque simplesmente adorei.


Cena em que Regina derruba sorvete em Peter, o que
aconteceu na vida real, quando Hepburn derrubou
sorvete em Grant durante um jantar.

Dentre cenas de perseguição e morte, o longa possui partes engraçadíssimas, como Peter Joshua tomando banho de terno, o garotinho Jean-Louis atirando água em todos com sua pistola de brinquedo, a cena do jogo da laranja e a parte em que Regina derruba sorvete em Peter, que foi inspirada em um acontecimento real, quando Audrey derrubou sorvete em Cary durante um jantar. Curiosidade: o roteiro de Peter Stone fora recusado por sete produtoras importantes de cinema. Não conformado com o fracasso, Stone transforma seu roteiro em romance, para depois adaptá-lo novamente para roteiro cinematográfico. As mesmas produtoras chovem em cima para comprar o texto.

Créditos: www.adorocinema.com; www.interfilmes.com

Um comentário:

  1. Adoro esse filme! Na verdade, adoro os filmes com a Audrey. Inclusive os dramáticos (esse ano vi The Children's Hour, no Brasil é chamado de Infâmia, com uma temática forte para a época e gostei da atuação dela, mais acostumada às comédias românticas). Outro mais dramático dela é The Nun's story (no Brasil chamado de Uma cruz à beira do abismo), onde interpreta uma freira. Não dá pra esperar risos, pelo contrário. Enfim, Audrey arrasa! Quanto à história, você já contou, então, não há o que dizer mais a respeito. É uma ótima dica de filme :)
    Bj

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